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O difícil recomeço

Milhares de refugiados vieram para a Alemanha em 2015. Eles puderam se integrar bem no mercado de trabalho? Um resumo.

Jennifer Wagner, 28.08.2020
Refugiados em um projeto de formação da indústria automobilística
Refugiados em um projeto de formação da indústria automobilística © picture alliance/dpa

Quantos refugiados trabalham?

Cerca de 36 por cento dos refugiados, que vieram para a Alemanha entre 2013 e 2016, têm um emprego. Este é o resultado de uma pesquisa do DIW (Instituto Alemão de Pesquisa Econômica), de Berlim. “Uma em cada quatro pessoas trabalha em tempo parcial ou integral. Seis por cento ainda se encontram em formação profissional”, diz Felicitas Schikora, assistente de pesquisa no Painel Socioeconômico do DIW. Os restantes têm um emprego marginal, mas estão fazendo um estágio prático ou um aperfeiçoamento profissional. “Mas que, do contrário, 64 por cento não trabalham parece ser bastante”, diz Schikora, mas a tendência seria bem clara: cada vez mais refugiados encontrariam um emprego.

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Quais obstáculos existem na integração no mercado de trabalho?

 “É um processo que dura um certo tempo”, diz Schikora. Muitos dos refugiados não estariam preparados, quando vêm para a Alemanha. A maioria deles não tem nenhum conhecimento ou só pouco conhecimento da língua alemã. Além disso, dura muito tempo até que a qualificação obtida no país de origem seja reconhecida ou tida em conta, se é que isso aconteça. 

Em quais ramos trabalham os refugiados?

O resultado da sondagem do DIW foi que 51 por cento não trabalham nas profissões que aprenderam nas suas pátrias. A maioria deles trabalha nos setores da produção, da gastronomia, do tráfego, da logística ou dos serviços sociais e de saúde.

Como os refugiados podem ter sucesso no mercado de trabalho?

O mais importante seria a formação, diz Schikora. E muitos dos refugiados teriam que ser informados prévia e amplamente de como o mercado de trabalho funciona na Alemanha. As ofertas de preparação ao mercado de trabalho teriam que combinar com a pessoa. Para mulheres sem maridos e com filhos, por exemplo, as ofertas teriam que ser combinadas com possibilidades de assistência.

© www.deutschland.de

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