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«Queremos possibilitar a empatia»

Mirjam Wenzel, diretora do Museu Judaico de Frankfurt, sobre ofertas digitais e trabalho museológico orientado para o futuro.

Entrevista: Johannes Göbel , 19.03.2021
Mirjam Wenzel: «Grupos-alvo muito diferentes em vista»
Mirjam Wenzel: «Grupos-alvo muito diferentes em vista» © Jüdisches Museum Frankfurt

O Museu Judaico de Frankfurt é o museu judaico municipal mais antigo da República Federal da Alemanha. Após ampla renovação e expansão, ele foi reaberto em outubro de 2020.

Professora Wenzel, o que um museu como o Museu Judaico de Frankfurt pode fazer na controvérsia entre relembrar e mediar para o presente?
Nosso lema é «Nós somos agora». Contamos a História em histórias pessoais e sempre com vista para o presente. Queremos sensibilizar as pessoas, fazê-las pensar e possibilitar a empatia – e assim aproximar nossos visitantes à pluralidade das experiências judaicas. A nível internacional, temos em mente grupos-alvo muito distintos. Isto abrange desde os participantes de língua inglesa numa «Jewish Heritage Tour» até os turistas japoneses, que gostaríamos de alcançar ainda mais no futuro – tendo também como pano de fundo o grande interesse de Anne Frank pelo Japão. Anne Frank era natural de Frankfurt e mostramos sua história familiar em nossa exposição permanente.

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Recentemente, a senhora chamou o Museu Judaico de Frankfurt de «museu pós-digital». O que quis dizer com isso?
Uso a expressão «pós-digital» para enfocar o impacto da digitalização no nosso tratamento recíproco e para idealizar o museu como um lugar social. Acho importante entender o espaço digital como parte da realidade de nossas vidas e criar conexões entre a internet e o mundo das coisas no museu. É por isso que desenvolvemos, por exemplo, o aplicativo «Museum To Go». Ao entrar em nosso museu, os(as) visitantes recebem um marcador de página com o qual podem coletar filmes, objetos e informações em várias estações interativas da nossa exposição permanente e depois acessá-los no site, independentemente de onde estiverem, através de um código de acesso pessoal.

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Não apenas como diretora de museu, mas também como professora, a senhora trabalha muito com jovens para os quais a distância histórica à Shoá é relativamente grande. O que isso significa para o seu trabalho?
Nas famílias judaicas, a Shoá ainda está muito presente, independentemente da geração. Nas famílias alemãs cujos antepassados viveram a época nazista, por outro lado, isto ocorre menos – aqui o desejo de considerar a História como uma coisa do passado prevalece frequentemente. No entanto, há muitos jovens alemães que querem abordar a Shoá e a história judaica de maneira responsável. Alcançar a juventude é particularmente importante para mim. Em nosso trabalho, refletimos sobre a experiência judaica do passado e do presente e, ao mesmo tempo, queremos moldar o futuro. Um museu só pode desenvolver uma conexão com o futuro se mantiver um diálogo com as pessoas mais jovens.

 

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