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Cultura em tempos de corona

Teatros fechados, concertos cancelados: a crise do coronavírus atingiu duramente a vida cultural – três criadores do setor cultural relatam suas experiências.

Kim Berg, 18.05.2020
Denise não pode trabalhar no teatro durante a crise do coronavírus.
Denise não pode trabalhar no teatro durante a crise do coronavírus.

Denise

Assistente freelance de figurinista no teatro

“O teatro, da forma como o conhecemos, não pode infelizmente atuar sob as condições atuais. Eu creio que haverá cada vez mais alternativas on-line, que podem então ser oferecidas como ‘streaming’ na internet. Já existem produções que são realizadas exclusivamente para um público virtual. Eu acredito, no entanto, que o teatro vive do momento conjunto. A interação dos atores e do público, num espaço conjunto. Os efeitos que uma orquestra e as pessoas no palco produzem nos espectadores não podem ser reproduzidos dentro de casa, através de ‘streaming’.

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Eu espero que, através da ausência de todo o setor, as pessoas notem o quão importante são as ofertas culturais, como teatro, concerto e ópera. E espero que nós encontremos novos caminhos para apoiar os criadores culturais e as casas de cultura, caso a situação não mude mesmo a longo prazo”.

Tim
Tim © privat

Tim

Músico freelance

“Meu trabalho do dia a dia, antes do coronavírus, era muito variado. Eu toco numa banda, mas também componho música para o teatro. Quando se trabalha no teatro, há então fases de ensaio durante várias semanas. Com a banda tínhamos às vezes várias apresentações por semana ou também por pouco tempo nenhuma apresentação – mas agora não temos mais absolutamente nenhuma.

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Os músicos já não recebem quase nenhuma remuneração pela vendagem de música, desde que se tornaram tão populares os serviços de ‘streaming’ e as plataformas on-line de música. Por isso, as apresentações ao vivo são tão importantes como fonte de renda. Não são feitos mais contratos para apresentações no verão – a nossa mais importante estação. Agora, como muitos outros criadores culturais, estamos sem sustento e não sabemos, como proceder”.

Christina
Christina © privat

Christina

Assistente freelance de figurinista no cinema

“Como assistente de figurinista, viajo constantemente no preparativo de filmagens para comprar os adereços necessários para cada cena. Por isso, o meu trabalho do dia a dia mudou completamente através da crise do coronavírus. Temos naturalmente que cumprir as medidas de distanciamento e de higiene, o que é difícil sobretudo na prova dos costumes. Normalmente, nós e as guarda-roupas vestimos os atores. Mas isso não é possível com as regras de manter a distância, o que não é dramático quando se veste roupas normais do dia a dia. Com um pesado vestido de baile, isso já é bem diferente. Também os roteiros são reescritos e adaptados em parte às medidas contra o coronavírus. Filmar uma cena de amor com preservação da distância pode ser um enorme desafio, por isso trabalha-se com muitas perspectivas diferenciadas da câmera, a fim de observar as regras e, apesar disso, preservar a aparência de normalidade no cinema”.

© www.deutschland.de

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