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Programa para um mundo sustentável

Como a Alemanha emprega inovações tecnológicas para que a sustentabilidade possa progredir internacionalmente. Você fica conhecendo aqui o programa “Client II”.

Sandra Kirchner, 09.04.2022
Minas no Peru
Minas no Peru © picture alliance/imageBROKER

O programa “Client II – Parcerias Internacionais para Inovações Sustentáveis”, do Ministério Federal da Educação e Pesquisa, promove simultaneamente diversos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030. Disponibilizando 135 milhões de euros, a Alemanha financia mais de 50 projetos internacionais que, empregando inovações tecnológicas, contribuem para a redução de impactos ambientais, para o aproveitamento sustentável de recursos e para possibilitar o acesso a energias limpas.

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Minas no Peru

As minas de ouro, cobre, prata, estanho ou zinco têm no Peru uma longa tradição, mas a extração desses minerais consome muita energia, ou seja, mais de 40 por cento do consumo de toda a energia no Peru. Para obter essa energia são empregados muitos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural. Para comprovar que a exploração de minas também pode acontecer de maneira sustentável, o projeto “SmartH2OEnergy”, sob a direção da universidade RHTW de Aachen, quer fazer uso da força hídrica. Muita água é necessária para separar o metal das rochas. Por isso, esse processo do usa da água deverá também produzir energia, se a água correr em declive, acionando turbinas. Desta maneira, pode-se também fazer uso da água de poços e de lagos das proximidades para a geração de eletricidade, o que tem outros lados positivos, pois assim se reduzem as emissões de CO2 do setor de minas e os municípios vizinhos podem ser abastecidos com a eletricidade produzida no local.

Colheita de uvas na província do Cabo Ocidental, na África do Sul
Colheita de uvas na província do Cabo Ocidental, na África do Sul © picture alliance/dpa

Agricultura na África do Sul

A água é um bem muito raro na África do Sul, pois as chuvas são lá muito escassas, considerando-se a média mundial. É sobretudo a agricultura que consome uma grande parte desse recurso na África do Sul. No Cabo Ocidental são cultivados trigo, vinho e frutas, o que dá grande importância a essa região tanto no abastecimento nacional com meios alimentícios como também na exportação desses produtos para a Europa. O projeto alemão-sul-africano “FarmImpact” deverá diminuir o consumo de água.  Cercas vivas de proteção contra o vento diminuem a evaporação da água, o que reduz a necessidade de água das plantas. Além disso há sensores no solo que indicam a necessidade de água para as plantações, controlando assim, diretamente, os sistemas de irrigação.

Vietnã: preparando camarões para a exportação
Vietnã: preparando camarões para a exportação © picture alliance/ANN

Piscicultura no Vietnã

A agricultura no Vietnã também tem seus limites. O crescimento da população aumenta a reinvindicação de áreas disponíveis. O projeto “Shrimps”, sob a direção do Instituto Fraunhofer de Sistemas Solares de Energia (ISE), está tentando encontrar uma solução para o problema, criando camarões e peixes-panga em tanques, enquanto instalações fotovoltaicas, colocadas sobre os tanques, deverão produzir eletricidade verde. Desta maneira, as áreas agrícolas são aproveitadas duas vezes, o que assegura os empregos e dá impulsos ao desenvolvimento de energias verdes, sem exigir mais áreas de cultivo.

© www.deutschland.de

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