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Bem assegurado

Agricultores de todo o mundo têm sua existência ameaçada pela mudança do clima. Um seguro do clima protege a eles e suas famílias.

Verena Kern, 21.02.2020
Após a tempestade: um agricultor da província chinesa Shandong.
Após a tempestade: um agricultor da província chinesa Shandong. © picture alliance / Photoshot

Através do aquecimento global, aumentam as secas, os deslizamentos de terra e as inundações – com consequências devastadoras. Os países pobres são especialmente atingidos, apesar de terem contribuído pouco para a mudança do clima. Um seguro de riscos climáticos pode ajudar.

Seguro de riscos climáticos – que é isto?

A companhia de resseguros Munich Re calcula os danos causados por ocorrências climáticas extremas nos países emergentes e em desenvolvimento, entre 1980 e 2016, num total de um trilhão de dólares. Apenas três por cento dessa soma estava assegurada. É nesse ponto que entra em jogo o seguro dos riscos climáticos. A ideia é que os países ricos ponham verbas à disposição, a fim de dar proteção também àqueles que não podem assegurar-se com recursos próprios.

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Como surgiu a ideia?

A partir de 2007, alguns países do Caribe e da África introduziram modelos de seguro contra catástrofes. A primeira iniciativa global surgiu em 2015, por sugestão da Alemanha. No âmbito da sua presidência do G7, a Alemanha lançou a iniciativa InsuResilience na conferência de cúpula de Elmau na Baviera. Dois anos mais tarde, sob a presidência alemã do G20, foi ampliada a InsuResilience Global Partnership. Ao lado dos bancos de desenvolvimento, participam também empresas de seguro. Até 2025, 500 milhões de pessoas nos países mais pobres deverão ter acesso aos seguros de risco climático.

Como funciona isso concretamente?

Responsável pela implementação é, entre outros, a Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). “Nós apoiamos a introdução dos seguros de risco climático em todo o mundo”, afirma Alexander Jäger, da GIZ. Juntamente com seus parceiros, a organização desenvolve modelos para regiões e países, nos quais não existia até agora nenhum seguro desse tipo. Jäger cita o exemplo do Peru. “Lá, nós desenvolvemos um seguro agrário, juntamente com resseguradora Munich Re e por encargo do Ministério alemão do Meio Ambiente”. Com isso, o número de agricultoras e agricultores quase duplicou, chegando a mais de 310.000 assegurados.

© www.deutschland.de

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