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Uma casa diversificada para as mulheres

Denunciando a violência contra as mulheres: a atriz Sibel Kekilli se empenha internacionalmente pelos direitos da mulher.

Kim Berg, 07.03.2022
Em 2020, Sibel Kekilli inaugurou a “Casa Respeita as Mina”.
Em 2020, Sibel Kekilli inaugurou a “Casa Respeita as Mina”.

Poucos atores e atrizes já desempenharam o papel principal num longa-metragem. Sibel Kekilli começou sua carreira fazendo exatamente isso. Aos 22 anos de idade, ela foi abordada na rua por um agente de “casting” e venceu 350 concorrentes. Por sua estreia no filme “Gegen die Wand”, Kekilli recebeu o Prêmio Alemão do Cinema na categoria de Melhor Protagonista Feminina em 2004. Ela alcançou fama internacional no papel da Shae na série norte-americana “Game of Thrones”.

Kekilli, nascida em Heilbronn em 1980, usa sua notoriedade para defender os direitos das mulheres e meninas em todo o mundo. Além de seu engajamento como embaixadora da organização de direitos das mulheres “Terre des Femmes”, Kekilli é cofundadora da rede UNIDAS de e para mulheres da Alemanha, América Latina e Caribe. Kekilli dá um foco especial à proteção das mulheres no Brasil.

“Respeita as Mina”

Sibel Kekilli na inauguração da Casa Respeita as Mina, um abrigo de mulheres, em fevereiro de 2020.
Sibel Kekilli na inauguração da Casa Respeita as Mina, um abrigo de mulheres, em fevereiro de 2020.

Em 2020, o abrigo para mulheres “Casa Respeita as Mina” foi aberto em Salvador da Bahia, Brasil. Kekilli apoiou ativamente o projeto. Em cooperação com a UNIDAS, o Ministério da Mulher no Brasil e o Instituto Goethe, ela quis criar um lugar de encontro, “onde as ideias possam ser desenvolvidas e depois realizadas”. A Casa Respeita as Mina “tornou-se uma casa diversificada onde todas as mulheres, independentemente da cor da pele ou do status social, podem se encontrar e trocar ideias num espaço protegido”, disse a atriz ao portal alemão de notícias “Spiegel”.

Tornar visível a violência

Em muitos países, a violência contra as mulheres ainda é um assunto tabu. Com o projeto fotográfico “Superação”, Kekilli quer agora tornar visíveis as mulheres que foram submetidas à violência sexual. Numa exposição, ela mostra dez mulheres que saem das sombras e mostram que não são vítimas e querem compartilhar sua história. “Trata-se de mostrar a outras mulheres: há uma que é como eu. Não tenho que ter vergonha. Eu não tenho que me esconder. A culpa não é minha”, disse Kekilli ao “Der Spiegel”.

 


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