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Tudo vegetariano ou não?

Na Alemanha, foi deflagrada uma discussão sobre o consumo sustentável. Estas são as posições.

Martin Orth, 07.06.2019
Veganismo é a nova moda. Mas é também saudável?
Veganismo é a nova moda. Mas é também saudável? © Goran Bogicevic/123rf.com

Diante do panorama da proteção do clima e do bem-estar animal, o debate sobre a alimentação correta alcançou uma nova dimensão.

Como surgiu a discussão?

Na campanha eleitoral para o Parlamento Federal em 2013, o partido Aliança 90/Os Verdes reivindicou a introdução de um “dia vegetariano” nas cantinas públicas. A iniciativa pela renúncia ao consumo de carne obteve grande ressonância na mídia e nas redes sociais, mas caiu depois em esquecimento. Diante do panorama da proteção do clima e do bem-estar animal, a discussão sobre a alimentação vegana está agora sendo travada de forma ainda mais veemente.

O que é favorável à alimentação vegana?

Os veganos argumentam com a saúde, a proteção ambiental e o bem-estar dos animais. Muitas doenças do estilo de vida, como obesidade, diabetes, enfermidades cardiovasculares e até mesmo câncer são consequências do alto consumo de carne. Além disso, o consumo de carne é responsável por um sétimo de todas as emissões de gases do efeito estufa. E não é aceitável a criação de animais em confinamento.

Quais são os argumentos dos críticos?

Os críticos à alimentação vegana rechaçam sobretudo a compulsão existente entre seus adeptos. Além disso, eles chamam a atenção de que a alimentação vegana não é equilibrada. Por exemplo, a Sociedade Alemã de Nutrição (DGE) adverte sobre os sintomas de deficiência alimentar. O ser humano necessita de proteína animal.

Quais são os dados?

Segundo as estimativas, cerca de 1,3 milhão de pessoas na Alemanha alimentam-se de forma vegana e 6,3 milhões são vegetarianos. A tendência é de aumento. A moda é acompanhada por uma crescente oferta de produtos veganos nos supermercados. O faturamento já alcança entretanto a marca de bilhões de euros.

Nossa dica

Informar-se simplesmente sobre a produção de alimentos e a criação de animais e buscar uma posição própria sobre o consumo sustentável. E observar o próprio corpo. Assim se pode descobrir rapidamente o que nos faz bem ou não.

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