Pular para conteúdo principal

Presidência alemã do G7

A Alemanha presidirá o G7 em 2022. Uma visão do grupo de sete países industrializados e dos objetivos do governo alemão. 

31.05.2022
Logotipo da presidência alemã do G7
Logotipo da presidência alemã do G7 © pa/dpa

A Alemanha assumiu a presidência do G7 pela terceira vez em 2022. O governo alemão planejou muita coisa para a presidência de um ano do grupo das sete principais potências econômicas democráticas. O ponto culminante é a cúpula do G7, planejada para o final de junho no Castelo Elmau, nos Alpes da Baviera. Uma visão geral do Grupo dos Sete e dos planos da Alemanha:

Quais são os objetivos da Alemanha na liderança do G7?

Pontos centrais são também a proteção do clima, o combate à pandemia do coronavírus e, basicamente, a cooperação internacional. “Usaremos nossa presidência para fazer deste grupo de países um pioneiro. Um pioneiro da atividade econômica neutra para o clima e de um mundo justo”, anunciou o chanceler federal Olaf Scholz em seu discurso de Ano Novo. Tendo em vista a crise climática, a pandemia do coronavírus e a “resiliência das democracias”, a ministra das Relações Externas Annalena Baerbock estabeleceu a seguinte palavra de ordem para a presidência alemã: “Agir antes que seja tarde demais”. Poucas semanas depois, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia começou o seu ataque à Ucrânia, o que até agora também vem sendo um tema constante na presidência alemã do G7. Os sete Estados estão unidos ao lado da Ucrânia, condenando a invasão russa do país vizinho, ordenada pelo presidente russo Vladimir Putin. Os Estados do G7 reagiram com um pacote de sanções sem igual, assegurando à Ucrânia ajuda financeira e também militar.

Como consequência dessa guerra, a segurança alimentar mundial passou a ser objeto de maior atenção. Por consequência, a Alemanha está se esforçando por conseguir um comportamento internacional coordenado, para evitar o perigo de uma crise de fome, causada pela interrupção da exportação de cereais da Ucrânia.

Quais são os países que compõem o G7?

Além da Alemanha, o grupo inclui a França, o Reino Unido, Itália, Japão, Canadá e EUA. A União Europeia também está presente em todas as reuniões. Entretanto, o grupo de Estados não é uma organização internacional, mas um fórum informal – e é por isso que a respectiva presidência desempenha um papel particularmente importante. O país que detém a presidência por um ano também organiza a cúpula dos chefes de Estado e de governo.

Como surgiu o grupo dos países industrializados?

Dieses YouTube-Video kann in einem neuen Tab abgespielt werden

YouTube öffnen

Conteúdo de terceiros

Usamos YouTube para incorporar conteúdo que possa coletar dados sobre sua atividade. Por favor, revise os detalhes e aceite o serviço para ver esse conteúdo.

Abrir formulário de consentimento

Piwik is not available or is blocked. Please check your adblocker settings.

Por iniciativa do então chanceler alemão Helmut Schmidt e do ex-presidente francês Valéry Giscard d'Estaing, uma primeira cúpula de seis países foi realizada em 1975, no contexto de uma crise econômica mundial. Um ano depois, o Canadá juntou-se a eles – desde então, os sete países industrializados formam o G7. Enquanto as questões econômicas estavam no centro das consultas no início, a gama de temas tornou-se cada vez mais ampla nas décadas seguintes. Em 1998, a Rússia foi admitida no círculo, mas excluída novamente em 2014 por causa da anexação da Crimeia na Ucrânia.

Onde e quando acontecerá a Cúpula do G7?

Castelo Elmau na Baviera
Castelo Elmau na Baviera © pa/dpa

De 26 a 28 de junho de 2022, os chefes de Estado e de governo se reunirão no Castelo Elmau, nos Alpes da Baviera. A última cúpula do G7 sob a presidência alemã foi realizada lá em junho de 2015. O castelo está localizado em cerca de 100 quilômetros ao sul de Munique, perto do Zugspitze, o pico mais alto da Alemanha.

Todas as informações importantes e os desenvolvimentos atuais relativos à presidência alemã do G7 podem ser encontrados aqui.

© www.deutschland.de