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Arrancar das pessoas o esquecimento

Os Arquivos Arolsen são o maior banco de dados sobre as vítimas do nazismo: os colaboradores voluntários podem trabalhar a partir de casa.

Johannes Göbel, 18.03.2021
Os voluntários também catalogam documentos dos Arquivos Arolsen.
Os voluntários também catalogam documentos dos Arquivos Arolsen. © Arolsen Archives/Nikolai Marcinowski

Max Windmüller nasceu em 7 de fevereiro de 1920 em Emden, no Norte da Alemanha. Seu último endereço de residência: Paris, Avenue de Versailles 155. São informações mínimas da ficha do catálogo, atrás do qual se esconde uma vida humana. Pode-se chamá-la também de vida de herói. Em julho de 1944, a Gestapo invadiu uma reunião da resistência judaica na França, prendeu e torturou Windmüller e seus companheiros de luta, e os deportou para o campo de concentração de Drancy. No último transporte de Drancy, antes da libertação, os nazistas deportaram Windmüller para o campo de concentração de Buchenwald. Mais tarde, ele realizou trabalhos forçados para a firma Eisen- und Hüttenwerke AG no subcampo de Bochum. Na evacuação do campo de concentração de Buchenwald, os nazistas o transportaram para Flossenbürg. Durante uma marcha de morte para o campo de concentração de Dachau, um homem da SS atirou em Windmüller. Max Windmüller e seu grupo de resistência tinham salvado as vidas de 393 crianças e jovens judeus até serem presos.

Um monumento digital

Pesquisar nomes, revelando as biografias: esse é o objetivo da iniciativa #everynamecounts dos Arquivos Arolsen. Os arquivos do Centro Internacional sobre a Perseguição Nazista contêm cerca de 30 milhões de documentos e referências a 17,5 milhões de pessoas. Pessoas como Max Windmüller. Com #everynamecounts, documentos históricos já escaneados devem ser registrados digitalmente, para serem incluídos no arquivo on-line mais completo do mundo sobre pessoas perseguidas e assassinadas pelos nazistas. Uma introdução digital e um vídeo explicam como participar.

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Quase 18.000 voluntários já se registraram, e cerca de 420.000 documentos já foram totalmente registrados somente em 2021. Todos os nomes devem estar on-line o mais rápido possível.

Malte Gerlach
«Nossa professora de História chamou nossa atenção para o projeto #everynamecounts. Acho importante poder mostrar às gerações futuras: Por trás das grandes quantidades de dados e nomes estão angustiantes destinos individuais. Isso comove quando a gente se depara com lugares conhecidos nas listas de deportação, ou quando famílias inteiras, mesmo com crianças pequenas, estão nos documentos». Malte Gerlach, 18 anos, aluno da Escola Albert Schweitzer em Kassel © privat

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