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Uma campeã europeia

Como uma firma holandesa e duas alemãs se uniram para se tornar pioneiras na produção de super-microchips no mercado mundial de máquinas.

Boris Hänßler, 21.01.2020
A máquina milagrosa para a fabricação de super-microchips
A máquina milagrosa para a fabricação de super-microchips © Bart van Overbeeke

Cada vez menores e mais rápidos. Desde a invenção dos microchips, isto se tornou um princípio para os fabricantes, o que significa que cada vez mais transistores são instalados na mesma superfície. Os transistores são os elementos de cálculo dos computadores e, por conseguinte, a sua densidade aumenta a capacidade de cálculo. O caso é que eles são microscópicos. No iPhone 11 há sete bilhões de transistores que fazem trilhões de cálculos por segundo.

Mas também chega a hora de dizer: Basta! A Lei de Moore, um dogma da indústria de chip, segundo a qual o número de transístores em uma superfície se duplica de dois em dois meses, está chegando aos seus limites físicos. Até que novas tecnologias, como as dos computadores biológicos ou quânticos, estejam aptas para o mercado, a indústria tem poucas possibilidades. Ela precisa de uma nova ferramenta para instalar mais transistores, pois a inteligência artificial e a realidade virtual exigem cada vez mais  rendimento.

Conhecimento técnico das médias empresas alemãs

O fabricante holandês de sistemas de litografia ASML, junto com duas empresas alemãs – a Zeiss, empresa de óptica, e a Trumpf, fabricante de laser – desenvolveram exatamente uma tal ferramenta, o sistema “XE:3400B” para a litografia EUV. Esse sistema pesa 180 toneladas e custa cerca de 120 milhões de euros. Sua tecnologia laser produz uma luz extremamente ultravioleta, com a qual chips muito mais potentes podem ser fabricados.

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No processo de gravação em transistores de silício, o comprimento de onda da luz assume um papel essencial. Quanto mais curto for o intervalo entre as ondas, tanto mais alto será o teor energético da luz e mais precisas e finas serão as gravações.

A luz do novo sistema tem um comprimento de ondas de apenas 13,5nm. Até agora, a indústria trabalhou com 193nm. Essa enorme redução possibilitou transistores do tamanho aproximado de cinco nanômetros. Para ter uma ideia de quão ínfimo isso é, fazemos uma comparação: reduzir uma bola de futebol a um nanômetro, seria como reduzir a Terra ao tamanho de uma bola de futebol. Só a Zeiss possui o conhecimento técnico do espelho e só a Trumpf o do laser. Ambas as duas são Hidden Champions – médias empresas, líderes no mercado mundial em seus setores. A indústria global de chip depende agora das suas inovações.

© www.deutschland.de

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