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Mulheres na chefia

Como a Alemanha promove as chances de carreira das mulheres? Cinco fatos que vocês deveriam saber.

Nicole Sagener, 30.07.2018
As mulheres estão recuperando terreno quanto à carreira, mas ainda têm muito trabalho pela frente.
As mulheres estão recuperando terreno quanto à carreira, mas ainda têm muito trabalho pela frente. © dpa

As mulheres não ocupam muitas posições executivas, ganham menos e trabalham mais em regime de tempo parcial. Elas ainda continuam tendo mais dificuldades na carreira do que os homens. E isto também na Alemanha. Mas houve nos últimos anos muitos progressos, como acentua, por exemplo, a OCDE, pois o número de mulheres em atividades profissionais e em gestões empresariais cresceu e os pais podem harmonizar melhor a família com a profissão. Cinco fatos sobre as mulheres e a carreira:

1. Mais mulheres em atividades profissionais

Desde a reunificação da Alemanha em 1999, a participação das mulheres em atividades profissionais  cresceu 15 por cento. Segundo os dados da Agência Federal do Trabalho, 71 por cento das mulheres na Alemanha têm um emprego, quase dez por cento mais do que a média dos países da OECD.

2. Voltar do tempo parcial ao tempo integral

Quase a metade das mulheres trabalha em regime de tempo parcial. Quanto aos homens, são somente doze por cento. Um tempo parcial pouco reduzido já é negativo para a possibilidade de fazer carreira. Por isso, o governo federal quer introduzir em 2019 o “Brückenteilzeit” (tempo parcial de superação), que dá aos empregados o direito de permanecer no regime de tempo parcial por um determinado tempo, para então poder voltar ao tempo integral. 

3. Família e profissão

Os salários maternidade e paternidade têm dois efeitos positivos: eles facilitam que as mulheres que trabalham possam tirar uma licença-maternidade, melhorando a repartição do trabalho entre esposa e esposo no cuidado do bebê. Desde 2007, os pais recebem do Estado uma grande parte do seu salário durante 14 meses, se ambos os dois tirarem licença para cuidar da família. Uma análise do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica comprova o sucesso: neste meio tempo, 35 por cento dos homens já tiram licença paterna. Antes eram somente três por cento. Além disso, as crianças que completarem um ano de idade têm direito a uma vaga em um centro de cuidados ou em uma creche.
 

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4. Cota de mulheres e transparência do salário

Desde 2016, a Alemanha prevê uma cota de mulheres nos conselhos de administração de empresas: 30 por cento das cadeiras desses grêmios têm de ser ocupados por mulheres. A participação de mulheres nos conselhos de administração das grandes empresas alemãs era de 34 por cento no começo de 2018, segundo uma avaliação da consultoria norte-americana Russell Reynolds. Além disso, as mulheres podem agora ficar sabendo se seu salário tem desvantagens frente ao salário dos seus colegas, pois desde 2018, os empregados têm o direito de receber informações do empregador a esse respeito.

5. Ofensiva de matemática e tecnologia

Dado que a escolha de um curso universitário já é uma orientação para a carreira futura, as associações e iniciativas estão promovendo o estudo de mulheres em Matemática, Informática, Ciências Naturais e Tecnologia (MINT), como a Associação das Engenheiras Alemãs.

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