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Evitar catástrofes empregando satélites

Estes dois projetos interessantes, que lhes apresentamos, medem, do espaço, os recursos hídricos e combatem os incêndios nas matas.

Kim Berg, 23.05.2022
As mudanças climáticas podem ser analisadas com a ajuda de satélites
As mudanças climáticas podem ser analisadas com a ajuda de satélites © aapsky - stock.adobe.com

Observando os recursos hídricos da Terra

As mudanças que ocorrem nos lençóis freáticos, o derretimento dos glaciares, ventos frios, húmidos, secos e quentes: tudo isto causa impacto na força de gravidade da Terra. O impacto é menor onde há mais massa.

Essa diferença foi utilizada, de 2002 a 2017, pelo projeto “Gravity Recovery and Climate Experiment“ (GRACE) e vem sendo aproveitada, desde 2018, pelo projeto consecutivo “GRACE-Follow-On” (GRACE-FO). Os satélites desse projeto de cooperação entre a NASA e Agência Espacial Alemã (DLR) recolhem dados sobre o campo gravitacional da Terra, os quais são enviados aos pesquisadores do Jet Propulsion Laboratory de Pasadena, nos EUA, da University of Texas at Austin e do GeoForschungsZentrums de Potsdam, na Alemanha. A partir dos dados enviados, esses pesquisadores averiguam as mudanças que ocorrem na Terra: O nível do Mar está subindo? Os lençóis subterrâneos estão sofrendo mudanças? Os glaciares estão derretendo?

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Dessa maneira ficou claro que o manto de gelo da Groelândia está diminuindo – e com rapidez cada vez maior. Nos últimos vinte anos, esse manto de gelo perdeu 4,7 trilhões de toneladas. A consequência é que o nível do mar está subindo 0,55 milímetros por ano.    

Combater incêndios florestais por satélites

Um sistema de alerta precoce de incêndios florestais e a startup Ororatech. Seus quatro fundadores, Björn Stoffers, Florian Mauracher, Thomas Grübler e Rupert Amann, desenvolveram o sistema baseado na inteligência artificial que, usando detecção  de infravermelho térmico, registram imediatamente incêndios florestais por satélites. Para tanto, eles empregaram primeiramente imagens existentes dos programas espaciais, como o Copernicus, o programa europeu de observação da Terra.

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Quando eles notaram que havia lá lacunas, eles desenvolveram o seu primeiro nanossatélite, que já está na órbita da Terra desde janeiro de 2022. Esse nanossatélite de detecção  de infravermelho térmico faz imagens da superfície da Terra e as avalia com a ajuda da Inteligência Artificial. Esta detecta clara e imediatamente os incêndios florestais, fornecendo as informações às bases terrestres. Desta maneira se reduz a pouco minutos o espaço de tempo entre a irrupção do incêndio e o alarme, que é ativado até mesmo em regiões escassamente povoadas, com terrenos de difícil acesso, como em parques nacionais. 

Ao lado da detecção de incêndios, essa startup de Munique também tem por objetivo registrar outros acontecimentos na Terra, como a evaporação da água do solo ou a intensidade de películas de óleo na água. Para tanto, deverão ser lançados no espaço outros nanossatélites até fins de 2022.

© www.deutschland.de

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