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Proteger espécies em todo o mundo

O que a preservação de espécies tem a ver com pandemias? E por que precisamos dela para respirar oxigênio? Descubra aqui.

Kim Berg, 02.05.2021
Biodiversity
© kuritafsheen - stock.adobe.com

A proteção de espécies e a pandemia do coronavírus

Muitas doenças, tais como a pandemia do coronavírus ou o ebola, têm origem em animais. São as chamadas doenças zoonóticas. Elas ocorrem predominantemente onde os seres humanos entram em ecossistemas primitivos e encontram vírus aos quais seus sistemas imunológicos não estão adaptados. Mesmo antes da pandemia do coronavírus, a Alemanha ocupava-se com esta questão. Desde 2019, o Ministério das Relações Externas organiza a conferência «Um Planeta, Uma Saúde, Um Futuro» em Berlim, em conjunto com a Wildlife Conservation Society. Cientistas, políticos e ativistas de quase 50 países reúnem-se anualmente para discutir como os riscos pandêmicos podem ser reduzidos através da preservação dos ecossistemas e da biodiversidade.

Convenções internacionais sobre a biodiversidade

As aves de arribação estão expostas a inúmeros perigos em sua viagem.
As aves de arribação estão expostas a inúmeros perigos em sua viagem. © Philippe - stock.adobe.com

Os acordos internacionais são um aspecto importante da preservação da biodiversidade a nível internacional. Desde 1976, a Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) é, por isso, válida também na Alemanha. Ela protege cerca de 5.600 espécies animais e 30.000 espécies vegetais ameaçadas de extinção. Até o momento, 183 países já aderiram a ela. Além da CITES, a Alemanha também está empenhada na proteção de espécies migratórias de animais silvestres. Com a Convenção de Bonn, que entrou em vigor em 1983, 130 países signatários comprometem-se a proteger os animais que cruzam as fronteiras nacionais durante suas migrações.

A proteção dos mares

Os mangues contribuem para a conservação dos cardumes através de sua riqueza de espécies.
Os mangues contribuem para a conservação dos cardumes através de sua riqueza de espécies. © Curioso.Photography - stock.adobe.com

Onde o atum e os tubarões costumavam desfilar, há hoje em dia muitas vezes um grande vazio. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 33% de todos os cardumes são considerados explorados até o limite biológico. Outros 60% estão completamente esgotados. É por isso que a Alemanha se empenha internacionalmente para proteger a riqueza de espécies dos mares. Isto também inclui a proteção das florestas de mangue. Elas estão entre os biótopos mais ricos em espécies e produtivos do mundo. Como lar e viveiro de mais de 3.000 espécies de peixes, elas contribuem para a preservação dos cardumes. Juntamente com o World Wide Fund For Nature (WWF) e a World Conservation Union (IUCN), a Alemanha apoia 40 projetos em 15 países, visando proteger e reflorestar os manguezais.

© www.deutschland.de

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