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Mulheres como mediadoras

A Alemanha promove projetos no mundo todo, nos quais as mulheres agem, participando de processos de paz e consolidando os seus direitos. Três exemplos.

Maren van Treel, 25.02.2021
As mulheres devem participar em processos de paz.
As mulheres devem participar em processos de paz. © JonoErasmus - stock.adobe.com

As mulheres devem participar por igual nos processos de paz e serem protegidas em conflitos armados. Esta foi a Resolução1325, aprovada em 2000 pelo Conselho de Segurança da ONU. A partir desse ano, o Ministério Federal das Relações Externas vem promovendo projetos que contribuem para tanto.

Proteger no Afeganistão as ativistas ameaçadas

É perigoso lutar pela paz e pelos direitos humanos no Afeganistão. Muitas ativistas pela paz são ameaçadas e precisam de um lugar seguro de retirada. Um tal lugar é o Centro de Proteção, onde cerca de 50 ativistas pela paz e defensoras dos direitos humanos buscam proteção, com seus filhos, quando existe ameaça iminente. Elas ficam nesse centro até que a situação de segurança se normalize nas suas regiões, permitindo o seu retorno. Ao lado de um abrigo bem protegido, esse centro lhes oferece também ajuda psicológica e medicinal e assistência jurídica. A Alemanha vem apoiando esse centro desde junho de 2020.

Adquirir mais conhecimentos jurídicos em Myanmar

A Alemanha apoia uma rede de defensoras dos direitos humanos, pertencentes à etnia rohingya, para que elas lutem pelos seus direitos. Os rohingyas são uma minoria muçulmana de Myanmar, que já vem sendo discriminada e perseguida há dezenas de anos. Em 2017, milhares dessas pessoas fugiram para escapar da violência nesse país. O  projeto permite que 15 mulheres rohingyas se instruam em direitos humanos e em direitos da mulher. Além disso, o projeto as ajuda a pôr em prática as próprias estratégias para agir com firmeza pelos seus direitos, tanto a âmbito local como internacional. A parceria do projeto está a cargo da Legal Action Worldwide (LAW), uma ONG que providencia assistência jurídica às vítimas de infrações dos direitos humanos em regiões de conflito.

Promover economicamente as mulheres no Burundi

A promoção econômica de mulheres poder servir à paz. Este é o reconhecimento de um projeto alemão no Burundi. O parceiro deste projeto é o Women’s Peace and Humanitarian Fund (WPHF), que promove no Burundi uma rede de intermediárias que fazem mediação de conflitos ou que os evitam. Essas mediadoras aprenderam que um dos meios de servir à paz é também apoiar economicamente as mulheres, pois as mulheres que receberam microcréditos e aperfeiçoamento puderam agir com mais firmeza por uma convivência pacífica em seus países. 

Mais informações em: https://ohnefrauenkeinfrieden.de/

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